AMANHECER - LIVRO 1 BELLA
Cap. 4 Gesto.
(...) – O brigado – disse Edward para a escuridão. – É mesmo
muito gentil de sua parte.
- Gentileza é o meu nome – uma voz rouca e familiar
respondeu da noite escura – Posso ter essa dança?
Minha mão vou para o pescoço e, se Edward não me segurasse,
eu teria desmaiado.
- Jacob! – exclamei, sufocada, assim que consegui respirar.
– Jacob!
- Olá, Bells.
Cambaleie na direção do som de sua voz. Edward manteve a mão
firme em meu cotovelo, até que outro par de mãos forte me pegou no escuro. O
calor da pele de Jacob ardeu através do vestido de cetim fino enquanto ele me
puxava para mais perto. Ele não fez questão de dançar, simplismente me abraçou
enquanto eu enterrava o rosto em seu peito. Inclinou-se colocando o rosto no
alto de minha cabeça.
(...) - Ah, Jacob! – Agora eu chorava não consegui
pronunciar as palavras com clareza. – Obrigada.
- PARE DE CHORAMINGAR, Bella. Vai estragar o seu vestido.
Sou eu sou, só isso.
- Só? Ah, Jake! Agora tudo está perfeito.
- Desculpe-me o atraso, querida
- Estou tão feliz por você ter vindo.
- A ideia era essa.
(...) - Não sei se posso ter mais do que essa dança – disse
ele, e começou a me puxar em círculo lento que não se ajustava ao ritmo da
música que vinha de trás – E melhor eu aproveitar ao máximo.
- Estou feliz por ter vindo – disse Jacob baixinho depois de
um instante. – Não pensei que me sentiria assim. Mas é bom ver você... mas uma
vez. Não é tão triste como imaginei que seria.
- Não quero que fique triste.
- Eu sei. E não vim aqui hoje para fazer você se sentir
culpada.
- Não... Estou muito feliz por você ter vindo. É o melhor
presente que poderia ter me dado.
Ele riu.
- Isso é bom porque não tive tempo de comprar um presente de
verdade.
(...) – Teria sido uma pena deixar de ver você assim. Isso
vale a viagem até aqui. Você está inacreditável, Bella. Tão linda!
- Alice investiu muito tempo em mim hoje. A escuridão também
ajuda.
- Não está tão escuro para mim, você sabe.
- É verdade. – Sentidos de lobisomens. Era fácil esquecer
todas as coisas que ele podia fazer, ele parecia tão humano! Em especial naquele
momento.
(...)
- é de pensar que a essa altura eu já estivesse acostumado a
me despedir de você – ele murmurou.
Tentei engolir o nó em minha garganta, mas não consegui
forçá-lo para baixo.
Jacobi me olhou e franziu a testa. Passou os dedos em meu rosto,
pegando as lágrimas.
- Não era você que devia estar chorando, Bella.
- Todo mundo chora em casamentos – eu disse, com a voz
embargada.
- É isso que você quer, não é?
- É.
- Então sorria.
Eu tentei. Ele riu da minha careta.
- Vou tentar me lembrar de você assim. Fingir que...
- Que o quê? Que eu
morri?
Ele trincou os dentes. Estava lutando consigo mesmo – com
sua decisão de fazer de sua presença ali um presente, não uma crítica. Eu podia
adivinhar o que ele queria dizer.
- Não – ele respondeu por fim. – Mas verei você assim em
minha mente: bochechas rosadas, dois pés esquerdos. Tudo isso!
Pisei deliberadamente em seu pé com a mairo força que pude.
Ele soriu.
- Está é a minha garota.
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