New Moon
Cap. 18 O Enterro
(...)Encostei-me na bancada e enterrei o rosto nas mãos.
Como podudera criar essa confusão toda? Mas o que eu teria feito de diferente?
Mesmo percebendo isso agora, eu não podia pensar numa maneira melhor, em
nenhuma atitude melhor.
-Bella...? – perguntou Jacob numa voz trêmula.
Tirei o rosto das mãos ao ver Jacob hesitando na soleira da
porta da cozinha, ele não fora embora, como eu havia pensado. Só quando vi as
gotas claras cintilando em minhas mãos foi que percebi que estava chorando.
A expressão calma de Jacob se fora, sua face era angustiada
e insegura. Ele voltou depressa e se colocou na minha frente, baixando a cabeça
para que seus olhos ficassem na altura dos meus.
- Eu fiz de novo, não foi?
- Fez o quê? – perguntei, a voz rouca.
-Quebrei minha promessa. Desculpe.
-Tudo bem – mumurrei. – Desta vez quem começou fui eu.
Seu rosto se retorceu.
-Eu sabia como você se sentia com relação a isso. Não devia
ter me surpreendido em nada.
(...)
- Mas você vai esperar, não vai? Ainda será meu amigo, mesmo
que eu ainda ame Alice?
(...)
- é sempre serei seu amigo – disse ele num tom ríspido –
Independentemente de quem você ame
-Promete
- Prometo Senti os braços dele me envolvendo e me encostei em seu peito, ainda fungando.
(...)
Vou sentir sua falta. – sussurrou Jacob, ecoando meus
pensamentos – A cada minuto. Espero que ela vá embora logo.
-Não precisa ser assim Jake.
- Sim, precisa Bella. Você... a ama. Então é melhor que eu
não esteja perto dela. Não sei se sou controlado o suficiente para lidar cm
isso. Sam ficaria louco seu eu quebrasse o pacto e ... – sua voz ficou
sarcástica – você provavelmente, não ia gostar muito se eu matasse sua amiga.
(...) Ficamos nos olhando por um longo momento. A mão dele
queimava em minha pele. Em meu rosto, eu sabia que não havia nada além de uma
tristeza suplicante. – eu não queria ter de dizer adeus agora, mesmo que por
pouco tempo. No início se rosto refletiu o meu, mas depois, como nenhum de nós desviava os olhos, sua expressão
mudou.
(...) –Bella – sussurrou ele
Fiquei paralisada.
(...) Eu o fitava. Ele não era o meu Jacob, mas podia ser.
Seu rosto era familiar e adorado. De muitas maneiras verdadeiras, eu o amava.
Ele era meu conforto, meu porto seguro. Naquele exato momento, eu preferia que
ele me pertencesse.
(...) Talvez fosse fácil como segura asa mãos dele ou ter
seus braços me envolvendo. Talvez fosse ótimo. Talvez não fosse uma traição.
Além disso, a quem eu estava traindo, aliás? Sá a mim mesma?
Sem tirar os olhos dos meus. Jacob começou a inclinar a
cabeça para mim. E eu ainda estava absolutamente indecisa.
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